18/10/07

Olhar para cima também é uma pausa

Sentamo-nos a tomar um café e, enquanto apreciamos esse momento, deitamos sempre um olhar à nossa volta.

Em Tavira, há sempre algo que atrai a nossa atenção, em particular quando o café é tomado numa esplanada ou mesmo em pé ao balcão a olhar através da janela para a vida que corre... mas ninguém olha para cima.

Ultimamente, nos meus circuitos laborais em que tenho de ir à "casa-mãe" confirmar numa máquina que estou presente para mais um dia de "jornada", faço muitas vezes o circuito pela velha ponte (dita romana) e quando olho para cima apercebo-me que Tavira não é só o Rio Gilão... as gaivotas a voar junto aos telhados acabaram por fazer com que o meu olhar passasse a cair sobre os detalhes das casas resisitentes ao tempo.

São bolas, chaminés, rendilhados no topo dos edifícios, grades das janelas com detalhes de ferro trabalho quando ainda tudo era feito à mão... uns mais simples, outros mais ricos, mas se olharmos com atenção aprecebemo-nos que olhar para cima para também é uma pausa.


Nota: fotografia de Um café - pormenor do topo do edifício do Arquivo Municipal, mais conhecido por "Casa Cabreira", junto á ponte velha.

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