30/03/08

Pausa para ver "Conta-me como foi"

A ideia original veio de Espanha, mas é suficiente para um trabalho excelente em Portugal: "Conta-me como foi", aos Domingos à noite, na RTP1 (no link aqui sugerido podem ver a ficha técnica, o guião, as personagens, os vídeos, entre outras áreas) e só é de lamentar quando a RTP1 não passa um episódio nalgum Domingo em que entenda incluir outros programas, às vezes "a martelo".

Com muito boa interpretação de Miguel Guilherme (o pai António Lopes) e de Rita Blanco (a mãe, Margarida Lopes), esta série pretende relatar através das vivências da família Lopes como foi a vida, o dia-a-dia durante os finais dos anos 60 em Portugal.

Para os que nasceram na época ou depois, esta série é uma oportunidade para imaginarmos e visualizarmos a História que vem nos manuais a respeito dos famosos anos 60. Para os que já eram bem crescidos na altura, é certamente a oportunidade para reverem de tudo um pouco: desde a presença da PIDE até ao mínimo detalhe nos objectos da altura na cozinha, na sala... esta parte dos objectos, é para mim, o melhor da série!

O genérico e um pouco do 1º episódio:

02/03/08

Pausa para a Primavera

Oficialmente, ainda não é Primavera, mas aqui por Tavira já se sente no ar o anúncio prévio de que está próximo: é como se fosse a ante-estreia de um grande filme!


Os pardais não largam a árvore em frente à minha casa, onde deliciam-se com os botões em flor daquilo que serão ameixas, que atraem já algumas abelhas.


E é de admirar a arte e o engenho do ninho que aí construíram, pois não há vento forte que o derrube, tal foram os conhecimentos de engenharia que esta pequenas criaturas utilizaram em tal construção (fossem muitas casa assim!)!

Depois de um Inverno, que também tem as suas belezas e os seus encantos (em particular, o facto de me sentir com mais energia, ao contrário do Verão, altura em que até me custa mexer o dedo mindinho), sabe ver que afinal os meus projectos científicos e experimentais feitos nas últimas semanas nos canteiros do meu pseudo-quintal, estão finalmente a dar os seus frutos.
Bem, frutos ainda não, mas os ramos dos ibiscos lá me vão dizendo que aqueles excertos afinal vão dar alguma coisa agradável. Agora só falta ver se a prática mal adquirida em anos anteriores vai dar algumas florzitas coloridas ou somente umas pontas verdes que o meu cão pensará ser umas ervas deliciosas...
De qualquer das formas, seja pela arte e engenho dos pardais, seja pela experiência ou tosquice da jardineira que não ultrapassa a fase de laboratório, ela está aí a vir: a Primavera!