Está sempre disponível para todos nós. Mesmo depois de um dia monótono a desejar subir à àrvores para ir atrás dos pássar , a ladrar aos cães que passam, a assustar o carteiro que já nem lhe passa cavaco... mesmo assim, quando passo, dirijo-me à janela ou vou a sair lá vem ele todo contente pronto para a brincadeira.
Aliás, é só nisso que ele pensa: brincadeira. Com a nossa filhota é mais contido e acalma para ela brincar com ele, talvez por saber que ela é mais pequena e deve respeitá-la, agora quando o assunto é com os grandes cuidado com ele... vem de lá sempre uma força exagerada.
O que admiro nele é que para ele não interessa se temos muito dinheiro, se temos um carro bem velhinho, se somos gordos ou magros, altos ou baixos, de esquerda ou de direita, ateus ou religiosos... só lhe interessa os momentos que passa connosco, e mesmo depois de o castigarmos por ter comido a mangueira ou o tapete da entrada, continua a vir ter connosco à espera de um delicioso momento de brincadeira com os donos. Afinal os animais têm algo a ensinar-nos todos os dias e mostram-nos o mais importante: aceitar os que estão próximos como são socialmente e enquanto indivíduos, aproveitar os momentos com as pessoas que gostamos e respeitar e aprender a conviver com as diferenças.
Que grande lição canina!
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