Atendendo a que fui alertada (e bem) para a forma como escrevi sobre a notícia dos objectores de consciência, por dar a ideia de que era a favor mesmo depois de explicar que sou contra, achei por bem alterar o que escrevi a esse respeito.
Espero que esteja a ser clara ao dizer somente que a notícia que se segue só vem confirmar que, além de não ser uma questão pacífica, continuamos a conduzir isto tudo de forma errada. Pois publicamente digo: a minha opinião é que o Governo em vez de gastar milhares ou milhões de euros no aborto livre, devia investir esse dinheiro no apoio à família. Isto é muito importante para um país que tem cada vez mais problemas demográficos com consequências sócio-económicas - e o nosso Governo parece ignorar estes aspectos. Os outros argumentos, talvez por serem tão falados, já não parecem comover uma grande maioria mas somente uma minoria, por isso espero que ao menos o argumento económico-social-demográfico seja escutado e entendido.
O problema é ainda ninguém encontrou uma solução ideal e que possa ser posta em prática, de forma a preservar o direito à vida e assegurar situações de extrema carência psicológica, social, económica, de formação e mesmo religiosa. Pelo menos aquelas que me parecem óbvias, os actuais governos não têm tido interesse nelas pois alegams empre "não serem economicamente viáveis". Eu pergunto: será mesmo assim? SERÁ? Será que não pode haver um equilíbrio nisto tudo?
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